A partir dos estudos de Pierre Lévy, e dentre muitos de seus debates, surge o conceito de inteligência coletiva, que vem juntamente com os avanços tecnológicos e é veiculada através da internet.
A Inteligência Coletiva nada mais é que todo o acesso e interatividade que nos é permitido através das redes abertas de computação. O site de pesquisas Google é um ótimo exemplo, assim como as comunidades virtuais, dos fóruns, dos weblogs e wikis que nos dão acesso a todo tipo de informação, seja globais ou até mesmo pessoais como no Orkut e em constante atualização.
Um fator importante da inteligência coletiva é que ela nos permite a troca de idéias durante o aprendizado e a conexão com o outro nos dá segurança e facilita o saber.
E já atualizando, da própria inteligência coletiva surge a ação coletiva, onde um grupo de pessoas já inserido na rede, se reúne para ajudar o coletivo, permitindo lidar com o improviso lhes proporcionando flexibilidade na ação. Um exemplo foi no dia do Julgamento do Presidente Estrada, nas Filipinas, onde a inteligência afluente da população o ajudou em seu depoimento através de mensagens enviadas de celulares que conseguiram imobilizar em questão de minutos mais de um milhão de cidadãos diante do congresso.
As redes digitais, por sua vez, são hoje um fator chave para a compreensão da lógica da ação coletiva e de sua evolução. E as milhares redes disponíveis, constitui um fator também de importância do capital social e cultural existentes.